terça-feira, 1 de abril de 2008

Quem será o futuro prefeito e quem serão os futuros vereadores de Raul Soares? Alguns simpatizantes do Vicente Barbosa disse que a Mãe Diná garantiu:

Não gostar de alguns políticos tudo bem, concordamos todos... Às vezes até não gostar da maioria dos políticos, tudo bem, também. A maioria dos políticos, realmente, está deixando muito a desejar. Mas, não gostar de política, já é uma outra coisa.
Como diria o Millor Fernandes: “Vocês vão ver na apuração: nunca as urnas contiveram tanta surpresa, espanto, admiração, choque, assombro, confusão e 'Sim senhor, quem diria!?’ ”

PESQUISA E O JOGO POLÍTICO: na maioria das vezes confundimos pesquisa com censo. O censo é o meio para se obter a informação sobre a totalidade, por exemplo, de uma população. Já a pesquisa é apenas uma amostragem desse conjunto da população.
Bem, mas isso é técnico, pouco interessa, no momento o que está em questão é o “jogo político”. A relação da pesquisa e o jogo político, uma vez que o jogo se caracteriza como uma espécie de campeonato: todos os dias são disputados jogos entre os candidatos. Um dia um vence, empata e o outro perde. Até a eleição, cada dia, portanto, representa um jogo entre os candidatos.
O mais interessante, quando sai o resultado de cada pesquisa, é que parece que o jogo terminou, o que realmente não confere com a realidade. Afinal de contas, o que está acontecendo? A divulgação do resultado de uma pesquisa, por exemplo, de intenção de voto para prefeito e vereadores, contempla apenas tornar público os números relativos à informação sobre uma das perguntas formuladas ao eleitor sobre “em quem votaria se as eleições fossem hoje”, que é a estimulada. A pergunta estimulada é feita ao eleitor mediante a apresentação de um cartão circular contendo os nomes de todos os candidatos, então mesmo aquele que se julga indeciso, muitas vezes acaba optando por um nome.
Na realidade, nem sempre isso significa que o eleitor deva votar naquele candidato apontado naquele dia; ele se baseou apenas e tão somente pelo jogo político desenvolvido até o dia em que a pesquisa foi feita. Por outro lado, a pergunta mais importante de uma pesquisa eleitoral essa não aparece na mídia, que é a espontânea. Na pergunta sobre intenção de voto espontânea, não se mostra cartão nenhum e o eleitor diz o nome que está na sua cabeça ou no seu coração. Qual a diferença entre uma pergunta e outra? É muito grande, na pergunta espontânea, sem nenhuma estimulação, você sabe que aquele eleitor não está indeciso, ele já tem um candidato. Ao passo que, na estimulada, nem sempre o eleitor tem candidato escolhido e é mais ou menos convencido a escolher um nome de uma lista de candidatos ─ acaba sempre optando por aquele que ele conhece, ou julga conhecer até aquele momento do jogo político. Seguramente, o número de indecisos, hoje, é maior que aquele mostrado pelas pesquisas estimuladas.
Exatamente por isso não daria muito impacto o resultado da intenção de voto, em termos de mídia. No jogo político, que continua sendo disputado, cada dia tem um jogo diferente, uma hora o adversário ataca de um jeito, outra hora o candidato se defende de outro. Resta saber o resultado final da partida ─ o jogo só acaba no dia da eleição. @@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@

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