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As polícias federal e estadual, incluindo o Ministério Público Federal, investigam em várias cidades, uma modalidade de fraude nas eleições: o "aluguel" de famílias para candidatos a prefeito e vereador. De acordo com a Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, os candidatos aliciam famílias pobres para receberem por mês, durante um ano, em troca do voto. "Não chega a ser uma bolsa voto, mas é quase isso. É uma forma de garantir o voto de todos os familiares", disse o presidente da Comissão de Combate à Corrupção Eleitoral da OAB.
Há dois meses, todos os órgãos federais de fiscalização do dinheiro público, incluindo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), se uniram para combater a corrupção nas urnas. O motivo é monitorar o destino de bilhões, dinheiro supostamente desviado.
"Esse dinheiro pode ser usado para comprar votos, mas não só ele, como estamos levantando. Há desvios de dinheiro da merenda escolar e de remédios, ou seja, os candidatos a prefeito e vereador oferecem o medicamento diretamente ao eleitor, quando aquilo foi pago com dinheiro público", explicou os Policiais Federais. "Acreditam que essa idéia da compra de votos seja repetida em várias cidades a cada momento. É crime vender voto. A sociedade vem reagindo, com denúncias", avaliou o presidente da comissão.
A OAB recebe denúncias de todas as regiões dos Estados. "Não há uma tabela de compra de votos, mas ele custa em algumas cidades entre R$ 30, R$ 40. Em alguns casos, chega a R$ 50". Há troca de votos por camisa, cesta básica e um montão de outras coisas. Esse ano a polícia contará com o apoio dos paparazzis de plantão para fotografar e ao mesmo tempo denunciarem...
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