Deu na Folha de S. Paulo.
Campanha de Dilma foi acompanhada pela Folha nos últimos 3 dias em Belo Horizonte, Carapicuíba e Rio
"Eu confio nela [Dilma], mas igual a ele nunca vai ter", afirma apoiadora; bolinha de papel vira alvo de ironias.
"Muita gente vai votar nela para ele voltar depois. A verdade é que o povo já tá com saudade dele", disse na manhã de sábado a funcionária pública Cida Aguiar, 34, minutos antes de o helicóptero petista pousar em Carapicuíba (Grande São Paulo).
Ele é Lula, o primeiro operário a governar o país, a pouco mais de dois meses de passar a faixa presidencial.
Ela é Dilma Rousseff, candidata do PT ao Planalto, que lidera as pesquisas para a eleição deste domingo.
O clima de despedida do presidente deu o tom emocional do último fim de semana da campanha petista, quando ele comandou carreatas por áreas pobres ao lado de sua candidata.
O desejo de ver e ser visto por Lula fez eleitores encherem calçadas, escalarem muros e se espremerem em janelas em Diadema e Carapicuíba, na grande São Paulo (sábado), e nos bairros de Bangu e Realengo, na zona oeste do Rio (domingo).
Nos dois dias, repetiram-se cenas de choro e de beijos dirigidos ao presidente. Ele retribuiu na mesma moeda, mandando o motorista parar o carro aberto para distribuir abraços e cutucando Dilma quando ela se distraía e não correspondia a um aceno.
"Vou votar nela porque estou satisfeita com o governo dele", resumiu a dona de casa Maria de Fátima Carvalho, 53, após a carreata de ontem no subúrbio carioca. "A gente tem que pensar positivo e ter esperança de que ela vai continuar."
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