– Estudo do Ibope mostra que 37% dos jovens que pertencem à classe C1 pretendem ingressar em alguma faculdade. Quando o segmento é a classe C2, o percentual cai para 28%.
Por outro lado, para 27% da classe C1, não basta ingressar em alguma faculdade. Para essa parcela, o que vale é entrar em uma universidade pública. Entre os que pertencem à classe C2, apenas 24% têm essa pretensão.
A classe C é uma das que mais cresce no País e já representa praticamente 50% da população com renda entre R$ 600 e R$ 2.099, segundo o estudo. Esse segmento é dividido em dois grupos, o C1 e o C2. O primeiro se identifica mais com a classe B, ao passo que a C2 tende mais aos índices das classes D e E.
Para o estudo, foram realizadas 20 mil entrevistas.
Estudos
O Ibope constatou que, no geral, menos gente da classe C está estudando atualmente. E que esse segmento é formado por pessoas que completaram o ensino fundamental ou parcialmente o segundo grau.
Um exemplo de que a classe C não investe tanto na própria educação é a proporção de pessoas que falam outra língua. Segundo o Ibope, apenas 23% da chamada nova classe média fala outro idioma.
Ensino particular
De acordo com o último balanço do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 76,6% dos estudantes universitários brasileiros estão no ensino particular. Em 2008, esse percentual era de 76,3%.
Ao todo, até o ano passado, a rede de ensino superior paga comportava cerca de 4,96 milhões de estudantes.
A pesquisa mostrou ainda que o número de estudantes que está no nível superior avançou 3,52% em 2009, na comparação com o ano passado. A região Sudeste registrou a maior concentração de estudantes universitários, com 81,9% de representatividade das faculdades pagas.
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