Entidades do movimento de combate à corrupção criticaram e muito a decisão dos líderes partidários da Câmara dos Deputados de adiar para maio a votação, em plenário, do projeto que estabelece a ficha limpa para os candidatos às eleições.Para os representantes, a resistência ao texto mostra que a maioria dos parlamentares agem em interesse próprio sem levar em consideração a vontade popular.
Para o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, a mudança de postura dos líderes que sinalizaram colocar o texto em votação na noite de hoje, mas decidiram alterar a proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e motivado pessoais se sobrepõe ao interesse da sociedade. A Câmara perdeu a oportunidade e prestou desserviço a si própria. O projeto resgataria a boa imagem dos políticos do pais e daria uma lufada de esperança aos brasileiros", disse.
Na avaliação do secretário-geral da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Dimas Lara, os deputados precisam entender que o projeto não é contrário aos políticos. "Esse é um projeto a favor da sociedade e não contra o parlamento", disse.
Estamos de olho, mas, com pouco esperança...
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