A crise financeira aumentou a procura por conselhos de videntes, astrólogos, cartomantes e numerologistas, que passaram a dar conselhos até para investimentos na bolsa de valores, segundo reportagem publicada nesta segunda-feira pelos jornais..."Homens e mulheres, que nunca se imaginaram consultando um vidente, estão fazendo isso. Eles perguntam se essa recessão (para a classe média) vai melhorar ou piorar. O objetico é Tentar aliviar suas ansiedades", disse à publicação Maryanne Morais, diretora de marketing de uma rede de 165 conselheiros que fazem atendimento por telefone.
Segundo Maryanne, o principal tema de pessoas que recorrem ao serviço deixou de ser o amor, enquanto a principal preocupação atual é a situação financeira - executivos estão preocupados com demissões e donos de restaurantes com a manutenção da clientela, por exemplo.
De acordo com o professor de marketing Antônio Cicero, que estuda o comportamento dos consumidores, as pessoas tendem a acreditar mais em superstições ou mágica em tempos de incertezas e nervosismo.
"Eles querem ter um senso de controle sobre o que está acontecendo neste período de incertezas econômicas para reduzir o nível de estresse ou resgatar a esperança. Segundo a reportagem, Valerie Morrison, que previu a morte de sua tia aos 7 anos, cobra R$ 85,00 por 30 min de consulta e aumentou os dias de trabalho na semana de três para cinco, por causa da demanda. Ela aconselha seus clientes a comprar ouro e prata, além de vender antiguidades.
Lá perto da minha casa uma cartomante me disse que o pior já passou...
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