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O que torna uma eleição definitivamente cara é não ganhar. E ainda pior que não ganhar, é sair da eleição com menos força do que quando entrou. Porque há campanhas cujo objetivo não é eleger, mas construir, terminar melhor que entrou, preparar disputas futuras.
Às vezes, há candidatos que querem ser eleitos, mas não querem gastar. Ou querem gastar a metade do que é necessário para fazer um trabalho competente. Isso não é possível. Não existe milagre em eleições. Há uma certa correspondência entre número de votos e investimento.
Há levantamentos sobre o custo do voto. São referências que estão sendo usadas para estabelecer o financiamento público das campanhas. De um modo geral, o voto de esquerda, o voto de oposição, é visto como um voto mais barato. Na oposição, sempre estão dois fatores que movem uma campanha: o interesse e a paixão. Na situação, principalmente naquela situação que já levou a uma certa acomodação, a paixão desaparece e o que permanece é apenas o interesse. Por isso, a campanha conservadora tende a ser muito mais cara e ainda correr o risco dos traíras...
Nesta eleição que se aproxima cada vez mais: um político para ser considerado inteligente será aquele que conseguir transformar um limão numa boa limonada...
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