sábado, 12 de julho de 2008

Os ladrões de bicicletas que ainda não foram presos mandaram pedir desculpas pelos erros gritantes de português..Quem rouba de ladrão merece 100 anos?

Numa cidade não muito distante daqui a violência anda tão feia que um ladrão de bicicletas foi à Delegacia dar queixa do roubo da bicicleta da filha... Até aí parecia ser mais ou menos normal e acabou ficando para a surpresa de todos: como o pai é um ladrão profissional de bicicletas - e, sabendo também mais do que ninguém, que na cidade é grande o número de ladrões de bicicletas - simplesmente aproveitou e colocou dois cadeados na bicicleta da filha e mesmo assim roubaram até os dois cadeados e a bicicleta...
O ladrão de bicicletas ficou brabo e xingou a própria mãe e gritou baixinho para quase todo mundo ouvir "cadê a tal da ética". Disse também que acha ridículo quem foi que inventou "quem rouba de ladrão merece 100 anos de perdão". Disse também que era a favor da pena de morte e cadeira elétrica e dependendo da situação era a favor de capar o cidadão. (Acho que não precisa exagerar tanto...)
_Até agora não pararam de dizer que, os ‘gaturamos’, realmente, gostam muito de roubar bicicletas para fazer desmanche e vender suas peças – como as peças são vendidas abaixo dos preços reais - o que não faltará pelo menos no momento, são os compradores desonestos. Os ladrões de bicicletas mais antigos, não estão nada satisfeitos com a concorrência desleal dos ladrões mais novos - que até agora não estão cumprindo o combinado: estão vendendo as peças bem mais baratas além de serem os maiores suspeitos de tudo enquanto é roubo na cidade.
Quando o poeta russo Maiakovski recitou o seu poema pela primeira vez, muitos críticos acharam que o poema foi mais do que necessário por causa de um período considerado dramático que a população estava sobrevivendo:
"Na primeira noite eles se aproximam colhem uma flor de nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite já não se escondem: pisam nas flores, matam nosso cão e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta, e porque não dissemos nada, já não podemos dizer mais nada".




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