quarta-feira, 12 de março de 2008

A faculdade que ele formou era tão ruim, que o dia que ele terminou o curso de Direito ele processou a faculdade.

_ O raul-soarense não tinha nada haver com o curso de direito, e depois, teve a certeza absoluta do absurdo de ter conseguido passar no vestibular, e o pior ainda, ter conseguido formar sem condição alguma. Entrou na justiça contra a faculdade e ganhou a causa, recuperou todas as mensalidades que havia desembolsado.
O jovem que acordou a tempo aproveitou aquele mesmo dinheiro e voltou a fazer um cursinho e estudar de verdade. Ao mesmo tempo, aprendeu a escolher melhor o curso que deveria fazer, para não se arrepender depois... O filho passou no Vestibular novamente e hoje está contente com a profissão.
Foi um ato de coragem por não se preocupar com aquele tempo que havia perdido. Hoje está bastante convicto que o ideal mesmo é pensar bastante porque o dinheiro para bancar as mensalidades não está nada fácil.
O pai e a mãe e a madrinha choraram três dias sem parar...Queriam porque queriam que o filho virasse doutor e fosse chamado de doutor juíz de direito, ou de promotor da justiça também estaria bom. Mas,porém, e todavia, no fundo queriam mesmo, era que o filho querido fosse um desembargador - ganha muito mais dinheiro que qualquer médico.
O estudante João Victor Portellinha de Oliveira, de 8 anos, causou polêmica nesta quarta-feira, em Goiâ
nia. No 5º ano do ensino fundamental, o menino passou no vestibular para o curso de direito da Universidade Paulista (Unip) na cidade e já se matriculou. “Meu sonho é ser juiz federal, e decidiu prestar a prova para ver como me dava”, conta.
De acordo com a presidente do Conselho Estadual de Educação de Goiás, professora Maria do Rosário Cassemiro o garoto não pode ser matriculado devido a um artigo da Lei de Diretrizes e Bases. Para cursar o ensino superior é preciso que a pessoa tenha concluído o ensino médio.
Até o momento, a família não pretende entrar na Justiça para garantir a vaga do filho, pois entende que ele já cumpriu todas as etapas necessárias.
Insatisfação da OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de Goiás (OAB-GO) classificou a aprovação de João Victor como “preocupante”. “O fato materializa o alerta que a OAB-GO vem fazendo há tempos sobre a mercantilização do ensino jurídico, que não está sendo tratada pelas autoridades com a devida urgência que requer”, disse nota divulgada no site da Ordem. O documento diz ainda: “O referido fato, por si só, caso seja comprovado, merece que a instituição de ensino sofra imediata intervenção do MEC para que seja verificado se casos semelhantes ocorrem com freqüência e em que circunstância o episódio ocorreu”.
A aprovação do menino de 8 anos no vestibular de direito, o estudante João Victor Portellinha de Oliveira. Um grande exemplo? Talvez não. Acredito que um menino de 8 anos deveria estudar o que cabe a ele e o restante brincar bastante e fazer novos amigos. Uma criança com tão pouca idade para passar no vestibular deve ter estudado muito e feito muito decoreba. Naturalmente influênciado pelos pais deslumbrados. Tudo tem que estar mais os menos no seu tempo. Podemos dizer que querer é poder - mas na hora certa.


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