segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Conscientização de combate a AIDS e o artista Cazuza, e o carnaval de Raul Soares. A campanha de conscientização está melhorando cada vez mais:

_A nova geração através do filme ‘Cazuza o tempo não pára’ ficou conhecendo um pouco mais o artista, que morreu com AIDS com apenas trinta e dois anos, no auge do sucesso. O premiado filme colaborou para que adolescentes e jovens de agora prestassem a atenção, entre outras coisas, sobre a falta de cuidado de muitos, principalmente drogados e alcoolizados que transam sem fazer o uso da camisinha.
O filme mostrou, também, que os aidéticos nem sempre precisam se parecer com o (Cazuza quando estava com AIDS) para confirmar que são portadores do HIV. Às vezes o parceiro pode estar aparentemente saudável e ser um portador do vírus.
_O artista Cazuza antes de morrer fez muitas declarações na imprensa sobre a sua vida louca e o seu consumismo frenético e a ausência de cuidados - e com isso, acabou prestando, também, esse importante serviço de conscientização...
(Valeu, ainda bem que pelas pesquisas, os raul-soarenses inteligentes que decidiram por em prática a sua sexualidade estão fazendo uso da camisinha, preocupados com a AIDS.)
_Quem conheceu o músico Cazuza - líder e fundador da Banda Barão Vermelho - lembra bem de seus sucessos e do seu espaço na mídia: performance no palco, ousadia de suas letras protestos, e até mesmo de suas surpreendentes letras românticas por detrás daquela figura carimbada, rotulada de rebelde, e as vezes, muito rebelde.
O filme ‘Cazuza o tempo não pára’ pode ser encontrado nas locadoras de Raul Soares
(Uma poesia do artista Cazuza)
Vida louca vida,vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha
Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansa
do de tanta babaquice, tanta caretice
Dessa eterna falta do que falar
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha Que a vida voltou ao normal
Aquela vida sem sentido, volta sem perigo
É a mesma vida sempre igual

Se ninguém olha quando você passa
Você logo diz: "Palhaço!"
Você acha que não está legal
Corre todos os perigos, perde os sentidos

Você passa mal Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve Vida louca vida, vida imensa

Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Não compensa,não
Se ninguém olha quando você passa
Você logo acha

Eu tô carente, eu sou manchete popular
Tô cansado de tanta babaquice, tanta caretice
Dessa eterna falta do que falar
Vida louca vida, vida breve
Já que eu não posso te levar Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa
Vida louca vida, vida breve


Já que eu não posso te levar
Quero que você me leve
Vida louca vida, vida imensa
Ninguém vai nos perdoar
Nosso crime não compensa.
_Comecei a curtir o Cazuza por acaso e o que ele escrevia de fato era interessante. Se ele usava drogas, ou bebia, ou era gay, não importa porque o talento em nada diminuia. Pena que já se foi. Como a maioria dos talentos que houveram no Brasil.

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