Uma nova classe média brasileira que equivale a pouco mais da metade da população - e que recentemente se transformou no setor de maior poder econômico (a sua renda supera a das classe A e B, juntas). É o que mostra a reportagem de José Meirelles Passos na edição do O GLOBO deste domingo.
O voto da classe C será preponderante, se não decisivo - sugere um recente estudo feito pelo Centro de Políticas Sociais (CPS), da Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro, informando que o eleitor mediano, "isto é, aquele que decide os pleitos eleitorais", está concentrado naquela faixa.
- A classe C seria capaz de eleger sozinha um candidato já no primeiro turno -, afirma o Atlas do Bolso dos Brasileiros, que contém o perfil dessa categoria, traçado por uma equipe liderada por Marcelo Neri, economista-chefe do CPS:
- Ela tem hoje essa capacidade. Se agisse como um bloco homogêneo definiria o pleito logo no primeiro turno - ressaltou Neri, deixando implícito que, embora consciente de seu poder de compra, a classe C pode ainda não ter percebido a força de seu poder político.
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