O Mundial é uma competição curta e é claro. Ganhar ou perder é do esporte, mas levando os jogadores que estão mais afiados no período do torneio, as chances de sucesso crescem.
O técnico alemão disse que levou os jovens porque eles estavam vivendo um melhor momento antes do Mundial.
Romário disse na África que “aquele que é melhor hoje não quer dizer que será melhor em 2014″.
O tempo serve para isso e aos poucos vão surgindo vozes importantes falando o que quase ninguém apoiava.
Faz tempo que a Seleção Brasileira tem adotado essa bobagem de “família tal” e o grupo que começa tem de ir até o final da Copa. Quando o técnico age dessa forma, é elogiado e chamado de “coerente”.
O treinador de plantão quer mostrar fidelidade e parceria.
Pode até dar certo, mas o ideal é levar os que estão em melhor forma no período da Copa do Mundo.
Depois que a competição passa, muita gente começa a perceber o óbvio.
Parece algo tão fácil de entender, não é? Mas não é esse o critério que vem sendo adotado.
Os treinadores se orgulham de dizer que “começamos com um grupo e fomos com ele até o final”.
Os que passam por decadência técnica continuam sendo convocados.
Aqueles que vivem bons momentos, são esquecidos. Não fazem parte da tal “família”.
E ao longo do “processo”, coitado de quem sugere que o treinador leve os melhores do momento.
O atrevido é acusado de “torcer contra” e “não apoiar o trabalho do professor” de plantão.
Já imaginaram se o novo treinador da Seleção Brasileira insistir nesse padrão de conduta?
A CBF já deu ordens para que ocorra a renovação.
Se o contratado às pressas pela CBF convocar uma nova “família” e seguir com ela até 2014, a chance do Brasil não ser campeão é enorme. Erros do passado servem para apontar coisas que podem ser evitadas no futuro.
Tomara que o futuro treinador, contratado com açodamento pela CBF, perceba que montar o time hoje para o Mundial de 2014 é uma estupidez.
Mas, quanto maior a estupidez, maior a arrogância. Tomara que o novo comandante não seja arrogante. Siga os conselhos de Joachim Löw e Romário, professor…
Wanderley Nogueira
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