domingo, 12 de abril de 2009

"As empresas precisam entender melhor essa dinâmica e desenvolver estratégias que levem o consumidor a buscar, além do crediário, sonhos e desejos:

Estudos mostram que a sustentação da economia brasileira em 2009 deve ficar a cargo do mercado interno. Mas, em um país caracterizado pelo cenário social desigual e nebuloso, qual será a classe econômica responsável pela movimentação desse mercado? Um estudo divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na última quarta-feira mostrou que, no Brasil, as classes A, B e C sofreram o impacto da crise econômica mundial de forma mais dura do que as demais nos primeiros dois meses do ano. A Classe C, composta por mais de 52% da poulação, luta para manter o padrão de consumo apesar de ter sido afetada pela crise. (foto para a ilustração do texto é da fotógrafa Luciana Leal)
Em compensação, segundo estudo recente do Ibope e da agência de publicidade Nova S/B, a chamada nova classe média brasileira - a classe C, com 52,67% da população, quase 98 milhões de pessoas - não está disposta a abrir mão do seu padrão de vida e consumo. A pesquisa diz que essa parcela da população está atenta à crise, mas caso sofra cortes no orçamento doméstico, está preparada para retornar às compras na primeira oportunidade.
"As empresas precisam entender melhor essa dinâmica e desenvolver estratégias que levem o consumidor a buscar, além do crediário, sonhos e desejos de consumo, e não apenas a satisfação imediata", avalia João Roberto Vieira da Costa, sócio-diretor da agência e idealizador do estudo.

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