.jpg)
_Por falar em bode expiatório talvez seja conveniente comentar outra expressão que tem largo uso na linguagem do dia-a-dia: "santo de pau oco". É comum seu emprego em situações em que se quer ironizar o comportamento de uma pessoa. "Fu
lano é um santo", diz alguém. E a outra pessoa retruca: "Só se for santo de pau oco". Por que "de pau oco" (ou "do pau oco", como habitualmente diz o povo)? Trata-se de um recurso muito utilizado na época em que se exploravam diamantes e ouro no Brasil. Era muito comum o contrabando desses valiosos materiais. Faziam-se santos de madeira, ocos. No interior da madeira ocada, colocavam-se diamantes, ouro e pedras preciosas.

Moral da história: o santo era "falso", tão falso como quem é "santo de pau oco". De santo, só a aparência. Deixemos para lá os bodes e os santos, mas fiquemos no assunto "expressões". O poder sempre revelará o que as pessoas realmente nunca deixaram de ser... E o que faltava era uma oportunidade das grandes ou das médias ou das pequen
as. Ninguém chega ao poder, não havendo uma conspiração no Universo, com um único objetivo: fazer de tudo e mais um pouco para o governante entrar para história de uma maneira honesta e competente. Chegar ao poder é uma grande missão: por isso tem que fazer de tudo e mais um pouco e colaborar para que os filhos do povão, tenham uma vida melhor do que tiveram os pais sofredores.
Quando o mesmo poder começa perder às forças é muito comum "os poderosos" encontrarem (os bodes expiatórios) para também serem envolvidos para colaborarem e tentarem diminuir as suas penas, acusando-os injustamente nos lugares dos verdadeiros culpados. Em muitos casos, os próprios escolhidos são incapazes de perceberem que estão sendo vítimas. Na hora que acordam estarão envolvidos até não querer mais.
Quando uma situação não tem aonde ficar mais complicada, o que acabará restando é assumir a culpa sozinho para não complicar ainda mais. Quando a vaca está indo para o brejo sempre vão lembrar de pedir proteção ao nosso São Jorge. Mas, dizem por aí que o santo guerreiro, não gosta de trem errado.

Quando o mesmo poder começa perder às forças é muito comum "os poderosos" encontrarem (os bodes expiatórios) para também serem envolvidos para colaborarem e tentarem diminuir as suas penas, acusando-os injustamente nos lugares dos verdadeiros culpados. Em muitos casos, os próprios escolhidos são incapazes de perceberem que estão sendo vítimas. Na hora que acordam estarão envolvidos até não querer mais.
Quando uma situação não tem aonde ficar mais complicada, o que acabará restando é assumir a culpa sozinho para não complicar ainda mais. Quando a vaca está indo para o brejo sempre vão lembrar de pedir proteção ao nosso São Jorge. Mas, dizem por aí que o santo guerreiro, não gosta de trem errado.
(Enquanto isso os filhos do povão ficam por aí esperando o milagre dos peixes)
Nenhum comentário:
Postar um comentário