
A maioria dos jovens demonstra ter conhecimento sobre a doença e os métodos de prevenção, mas a maioria dos adolescentes não usa a camisinha regularmente. As desculpas são muitas: dizem que não tinham na hora e até que o preservativo tira o prazer e atrapalha a relação. Se as meninas estiverem tomando anticoncepcional, então, não usam a camisinha de jeito nenhum. A incidência da doença nessa faixa etária aumenta cada vez mais.
Apesar de estar dando o que falar o Ministério da Saúde não quer saber: chegou a conclusão que, talvez, distribuir camisinhas nas escolas públicas e ao mesmo tempo fazer uma grande campanha de conscientização com o objetivo de conter o avanço da Aids e prevenir a gravidez precoce, pode ser uma boa alternativa...Será?
Conforme as respostas, um total de 32% dos jovens tinha relações sexuais. Dessa parcela, 68% relataram o uso do preservativo em todas as relações e apenas 4% informaram nunca ter usado. “O alto índice do uso de camisinha demonstra que os jovens estão informados a respeito da Aids”, comenta a professora.
A preocupação maior como não poderia deixar de ser, são com as desavisadas que estão sempre c

_Esses dados são superiores ao que demonstra a pesquisa de Comportamento Sexual da População Brasileira e Percepções do HIV/Aids, do Ministério da Saúde. De acordo com essa pesquisa, os jovens entre 16 e 25 anos são os maiores usuários de camisinha – 44,4% deles se protegem. A informação é relevante, já que, nessa idade, os adolescentes têm mais dificuldade em negociar o uso do preservativo pela falta de experiência, além da impulsividade e curiosidade natural da fase em que se encontram. (São os dados das pesquisas)
_Os especialistas não cansam de dizer que a educação sexual nas escolas pode ser uma alternativa: desde que a direção das escolas conscientize bastante sobre assunto, que, obviamente não deixa de ser polêmico, mas, ao mesmo tempo - podendo contar com a boa vontade dos professores, e com o imprescindível apoio dos pais, e, por sua vez os alunos... Pode ter certeza que, juntos, poderão chegar num acordo, e esse caminho, poderá ser o melhor para não agravar ainda mais, principalmente, para os jovens que decidiram colocar em prática a sexualidade.
_O Ministério da Saúde está para decidir o mais rápido e não quer saber mais da polêmica: chegou a conclusão que no momento não existe outra alternativa... Mesmo sabendo que muitos pais estão achando que essa decisão pode estimular ainda mais a curiosidade dos adolescentes.
Uma coisa é certa - pelo menos até acostumarem - ninguém garante que a distribuição de camisinhas nas escolas públicas não será, no mínimo, diferente...
Nenhum comentário:
Postar um comentário