segunda-feira, 3 de março de 2008

O presidente Lula tem feito questão de dizer que o
partido dele agora é o Partido Brasil, e por isso mesmo defendeu no seu programa de rádio a proposta de reforma tributária para todos os brasileiros. O que essa proposta de Reforma tem haver com os Raul-soarenses que sonha com uma cidade melhor. Será interessante ou não para colaborar com a administração do futuro Prefeito?


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje a reforma tributária que enviou ao Congresso no seu programa semanal de rádio "Café com o Presidente" e disse que "na medida em que a política tributária é justa, significa que você vai cobrar menos imposto. Você vai então incentivar a produção, o surgimento das empresas, porque você não vai cobrar o investimento". Ele salientou esperar que a reforma seja votada ainda este ano, e que ela "vai gerar mais empregos, vai gerar mais salário, que vai gerar mais consumo, que vai gerar renda". É essa a roda gigante de uma economia saudável como está a nossa, e é por isso que nós estamos fazendo a reforma tributária num momento importante do Brasil. "Lula salientou ainda que a reforma" é uma proposta de política tributária acertada com os líderes de todos os partidos políticos, inclusive da oposição, acertada com os empresários brasileiros, acertada com os trabalhadores brasileiros". O presidente ressaltou ainda as metas para a reforma. "É uma proposta que tem como objetivo simplificar a arrecadação, simplificar a forma das pessoas pagarem, e fazer com que os Estados possam ter uma política tributária justa para acabar com a guerra fiscal." Lula ainda reforçou que, embora não ideal, a proposta busca ser a mais justa. "Nós sabemos que a política tributária nunca vai atender os interesses específicos de cada seguimento da sociedade, ou de cada pessoa. O dado concreto é que nós precisamos pensar no Brasil, ter uma política tributária correta para Brasil, justa para o Brasil. Se por ventura algum Estado tiver algum prejuízo, nós temos tempo de fazer um ajuste com política de compensação até esse Estado encontrar o equilíbrio da arrecadação".Sem ataquesNa última parte dos seus seis minutos semanais do "Café com o Presidente", Lula falou sobre o seu novo programa social, o Territórios da Cidadania, mas sem atacar ninguém, como fez na semana passada em relação aos Poderes Legislativo e Judiciário, e sim apenas explicando o que ele representará. "Nós escolhemos os municípios brasileiros com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os municípios mais pobres. Significa que nós vamos detectar os problemas nesse município e chegar com um conjunto de políticas de Estado naquele município: o Bolsa Família, o programa Luz para Todos, o crédito Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), política de saúde, tratamento de água, tirar documento das pessoas, registrar identidade e carteira profissional, ou seja, é um conjunto de políticas que vai permitir que mais rapidamente a gente possa fazer essas pessoas conseguirem sua cidadania", disse Lula.O presidente salientou que não conhece no mundo uma proposta semelhante ao Território da Cidadania. "Quando nós escolhemos os municípios nós não sabemos quem é o prefeito, o que nós sabemos é que aquela cidade tem um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), significa que as pessoas são mais pobres que em outro lugar, têm menos escolas que em outro lugar, muitas vezes têm menos saúde que outro lugar, muitas vezes têm mais mortalidade infantil lá do que em outro lugar. Então, são as necessidades das pessoas que fazem com que o Território seja criado e aí envolve todos os partidos políticos. Nós queremos trabalhar com toda a sociedade"."O Território da Cidadania vai ser controlado pelo governo federal, governo estadual e governos municipais, mas o que é mais importante é que a população também vai participar, porque serão formados os Conselhos Territoriais e a comunidade vai participar da discussão dos planos de desenvolvimento e também da agenda de ações junto com governo", concluiu Lula.

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