

A jornalista depois de conversar bastante com o arquiteto ficou apaixonada por ele, por causa da sua sabedoria, bondade e sua educação.
_Quando eu era menino e ao ler qualquer entrevista do Senhor Oscar Niemeyer, ficava sempre bastante surpreso quando o arquiteto brasileiro mais famoso do mundo declava que era ateu, e sem entender direito eu questionava de onde vinha tanta sabedoria para revolucionar e ao mesmo tempo criar um estilo tão marcante que era copiado em todo planeta. Se não seria uma inpiração de Deus, seria então uma inspiração do Diabo.
_Quando eu era menino e ao ler qualquer entrevista do Senhor Oscar Niemeyer, ficava sempre bastante surpreso quando o arquiteto brasileiro mais famoso do mundo declava que era ateu, e sem entender direito eu questionava de onde vinha tanta sabedoria para revolucionar e ao mesmo tempo criar um estilo tão marcante que era copiado em todo planeta. Se não seria uma inpiração de Deus, seria então uma inspiração do Diabo.

Mais tarde fui saber que o artista também não acretitava no Diabo. Não resisti e fui pesquisar ainda mais - foi quando numa entrevista coletiva com jornalistas do mundo todo, o senhor Oscar Niemeyer fez questão de dizer entre muitas outras coisas que o mal da maioria das pesssoas é preocupar demais com um Deus que existe fora de nós e mesmo assim recorremos a Ele embusca de milagres - e que a força do bem e do mal - está dentro de todos nós e cada um deve aprender a usar da melhor maneira a serviço dos outros. Que as pessoas inteligentes descobrem que fazer o bem faz bem, sempre, e que uma das maiores doenças do ser humano era a prequiça e a inveja e o egoismo. Foi quando declarou também: que graças a Deus ele era um ateu. Confeço que comecei a entender um pouco que, o espirito genial daquela figura que entr
ou para história como um dos homens mais importantes do mundo, estava mais do que certo.

_ Como se já não bastasse fiquei mais supreso ainda foi justamente quando um jovem arquiteto que faz parte da sua equipe garantiu que o seu mestre ao completar 100 anos está na sua melhor fase. Está valendo. E essa lição de vida está valendo para todos nós independentemente da idade e da profissão. O artista e poeta garantiu que a coisa mais importante para todos nós era a Solidariedade. O que Jesus Cristo sempre disse:
_Para Oscar Niemeyer, "100 anos é uma bobagem"Niemeyer disse, neste sábado, dia 15/12, ao receber uma homenagem da embaixada da França em seu escritório em
Copacabana, que o centenário é uma bobagem. "Cem anos é uma bobagem, depois dos 70 a gente começa a se despedir dos amigos. O que vale é a vida inteira, cada minuto também, e acho que passei bem por ela. Quando olho para trás vejo que não fiz concessões e que segui o bom caminho. Isso é que dá uma certa tranquilidade." , disse Niemeyer. _Nesse sábado, comemorou os 100 anos na Casa das Canoas, um projeto de sua autoria de 1952, considerado um dos marcos da arquitetura brasileira.A arquitetura não interessa, o que interessa é a vida"
"Eu sinto prazer, eu fui procurado, os amigos estão presentes, penso no passado, porque a idade obriga, nos amigos que se foram, na família", disse com nostalgia, entre um gole e outro de champanha rosado.
O arquiteto carioca, que ficou famoso nos anos 1940 pelos projetos que se tornaram cartão-postal de Belo Horizonte, no bairro da Pampulha, e, dez anos mais tarde, com a construção dos edifícios da nova capital federal, Brasília, deixou sua marca em diversos países, como a França, onde viveu nos anos 1960, exilado pela ditadura no Brasil por seus ideais comunistas.
O arquiteto falou de suas obras, mas como de costume o tom político esteve presente, lembrando os pobres, a necessidade de justiça social e que acredita que a América Latina continua se organizando contra o capitalismo decadente.
_O velho motorista de Niemeyer,
Amaro Paes Filho, que durante 40 anos dirigiu e acompanhou o patrão, é um dos poucos felizardos que mora em casa projetada pelo arquiteto. Onde? No Morro do Vidigal, na favela acima da Avenida Niemeyer, no Rio de Janeiro. Niemeyer ainda cedeu o dinheiro para a construção e subiu o morro algumas vezes para acompanhar o andamento das obras. Deu-lhe também um Opala, vendido para custear o casamento da filha, e um fusca para substituir o primeiro.Amaro emprestou as plantas feitas pelo arquiteto a outro morador da favela que tinha intenção de também construir a sua Niemeyer. E assim se perpetua a tradição socialista deste grande arquiteto e humanista.
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"Eu sinto prazer, eu fui procurado, os amigos estão presentes, penso no passado, porque a idade obriga, nos amigos que se foram, na família", disse com nostalgia, entre um gole e outro de champanha rosado.

O arquiteto carioca, que ficou famoso nos anos 1940 pelos projetos que se tornaram cartão-postal de Belo Horizonte, no bairro da Pampulha, e, dez anos mais tarde, com a construção dos edifícios da nova capital federal, Brasília, deixou sua marca em diversos países, como a França, onde viveu nos anos 1960, exilado pela ditadura no Brasil por seus ideais comunistas.
O arquiteto falou de suas obras, mas como de costume o tom político esteve presente, lembrando os pobres, a necessidade de justiça social e que acredita que a América Latina continua se organizando contra o capitalismo decadente.
_O velho motorista de Niemeyer,
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