terça-feira, 20 de novembro de 2007

Tudo indica que será aprovado o projeto que aumentatá o número vereadores.

Os deputados federais estão eufóricos. A razão é que na próxima semana a Câmara deve aprovar mais uma medida capaz de aumentar em muito as chances de reeleição dos parlamentares em 2010. No mínimo, ela garantirá um substancial aumento dos seus principais cabos eleitorais em cada município, os vereadores. Com boas chances de ser aprovada, entrará em discussão a chamada PEC dos Vereadores, que amplia em mais de cinco mil o número de cadeiras das câmaras municipais de todo o Brasil. O apoio dos vereadores é essencial para o projeto dos parlamentares de renovar seus mandatos nas eleições. Os representantes eleitos para as câmaras municipais são os motores das campanhas de deputado. Não raro, os verdadeiros puxadores de votos.
_Atualmente, há 51.819 vereadores no Brasil. Esse número é menor do que as 60.287 vagas verificadas até 2004, quando o TSE cortou 8.468 cadeiras nas câmaras municipais após refazer os cálculos da distribuição das vagas de acordo com a população. A proposta, de autoria de três deputados – Pompeo de Mattos (PDT-RS), Mário Heringer (PDT-MG) e Vitor Penido (DEM-MG) – cria 24 faixas de municípios, de acordo com o número de habitantes, para fixar o número de vereadores. Quanto maior a população, maior a quantidade de vereadores. O número mínimo passa de sete para nove, em todas as cidades com até 15 mil habitantes. Acima de oito milhões de habitantes, as cidades terão no máximo 55 vereadores._
_ O problema é que, além de aumentar a base eleitoral dos parlamentares, o aumento de gastos pode vir a galope, alertam os críticos do projeto, pois haverá a necessidade de contratação de mais assessores, mais funcionários, e de ampliação das instalações das Câmaras
_Na nossa Câmara Municipal de Raul soares ( foto a cima) tudo indica que, dos atuais nove vereadores, passarão para onze ou treze. Os candidatos a prefeito prefeririam que ficasse do jeito que está para não aumentar as despesas. Logicamente que nenhun deles jamais vai dizer isso na imprensa, no palanque, e muito menos colocar no plano de governo.

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